Conheço vários empreendedores, donos dos seus próprios negócios. Pessoas que resolveram dar uma virada em suas vidas (por escolha, sonho, ou por falta de opção), e percebi que todos passam por problemas similares.
Pequenos e médios negócios competem com os grandes no mercado, mas com poder menor de investimento. E quando falo em investimento, não estou falando só em capital. Faltam pessoas capacitadas para ajudar, faltam braços para que a pessoa consiga fazer tudo o que tem que fazer. Dependendo do tamanho da empresa não justifica ter uma área responsável para cada assunto, mas ao mesmo tempo, eles demandam atenção. Quando você é o RH, o marketing, o comercial, o departamento de TI, tudo fica um pouco mais difícil. Como conciliar?
O empreendedor também não tem capital ilimitado, na verdade nenhuma empresa o tem. Não dá para terceirizar tudo, porque isso demanda mais recursos. Recursos escassos hoje e sempre. Cada real conta, justamente porque todo empresário sabe como é difícil de vê-lo retornar para a empresa em forma de vendas.
Minha experiência de ter um negócio próprio fez com que eu entendesse melhor o que é isso. Me fez ter uma visão diferente de custos e valores a serem investidos. E proporcionou uma revisão de vários conceitos aprendidos na faculdade. Até mesmo do marketing propriamente dito.
Tem que investir em comunicação? Claro. Mas como você faz isso sem afetar o fluxo de caixa da empresa, sem perder o fôlego? Quais são as ações mais importantes de serem realizadas? Quais as com potencial de trazerem melhores resultados?
A grande empresa pode se dar ao luxo (em partes e por um tempo limitado) de ter pessoas que não desempenham como deveriam, de investir dinheiro e esperar para ver se funciona. Mas no pequeno e médio negócio um erro pode ser fatal.
Fora do mundo das multinacionais as coisas acontecem de forma mais rápida, justamente por esta realidade diferente. Ou dá certo, ou ele pode sofrer consequências mais sérias do que descapitalização, perda de participação de mercado, etc. E não estou dizendo que isso não aconteça numa grande empresa. Acontece. Mas a margem de erro num negócio menor é diferente.
Como resolver esse problema então? A primeira coisa é entender que algumas atividades, se realizadas pelo parceiro certo, ajudam a melhorar o resultado. Contratar um fornecedor que possui habilidades comprovadas e experiência real, e principalmente, que conhece os dos dois lados da moeda é a melhor forma de melhorar os resultados da empresa.
Ter uma visão estratégica do segmento onde a empresa se situa, entender como funciona e o que pode ser feito para se diferenciar se torna uma vantagem competitiva.